Gestão Empresarial Ambiental

A Conformidade Ambiental Legal e Normativa, constata que uma empresa está em conformidade com as normas ambientais de acordo as leis e diretrizes estabelecidas pela Política Nacional do Meio ambiente. Para tanto, o sistema de gestão ambiental e de qualidade, assim como os procedimentos operacionais da empresa são checados para a elaboração de um relatório de auditoria. 

Estando em acordo com a Conformidade Ambiental Legal e Normativa, a organização se previne de penalidades e multas, criando uma gestão de riscos e garantindo uma contribuição sustentável a longo prazo. 

Em 1996, foi reconhecida a implementação da norma internacional ISO 14001, que estabelece diretrizes para a criação de um Sistema de Gestão Ambiental. Esse sistema visa auxiliar as empresas a monitorar e reduzir possíveis impactos ambientais gerados pelo empreendimento, e manter sua operação em conformidade com a legislação ambiental. 

A implementação da ISO 14001 beneficia as empresas contribuindo para uma gestão ambiental eficiente e sustentável, além de outros pontos positivos como: 

• Melhoria da gestão ambiental; 
• Redução de impactos ambientais; 
• Conformidade legal; 
• Economia de recursos; 
• Prevenção de acidentes ambientais; e 
• Acesso ao mercado internacional. 

A Global Reporting Initiative (GRI) foi criada em 1997, com a finalidade de promover diretrizes globais para geração de relatórios de sustentabilidade, que padronizaram as informações empresariais referentes ao desempenho social, ambiental e econômico, de uma forma totalmente transparente. 

No relatório de sustentabilidade incorpora as informações da natureza da organizacional da empresa e de possíveis impactos gerados e a sua gestão de risco. Através do alinhamento as diretrizes da GRI, tem-se a promoção do desempenho das empresas perante a sociedade, além da atração de novos investimentos, transformando o relatório em uma ferramenta de marketing e engajamento com os stakeholders (investidores/acionistas, clientes, funcionários, comunidade etc.). 

O processo de buscar, avaliar e adotar tecnologias que promovam práticas sustentáveis na produção e no consumo de bens e serviços, com a aplicação de inovações tecnológicas, é fundamental para minimizar os impactos ambientais, economizar recursos e otimizar a eficiência operacional. Alguns dos pontos positivos da implementação de novas tecnologias para processos na produção e consumos sustentável e que geram maior sustentabilidade a gestão empresarial incluem: 

• Eficiência Energética: a incorporação de tecnologias que reduzam o consumo de energia nos processos de produção; 
• Gestão de Resíduos: o uso de tecnologias voltadas para o tratamento e redução de resíduos, incluindo métodos avançados de reciclagem e práticas de produção mais limpas; 
• Inovações em Materiais: a identificação e adoção de materiais mais sustentáveis são essenciais para minimizar o impacto ambiental; 
• Tecnologias para Monitoramento Ambiental: a implementação de sistema de monitoramento ambiental para avaliar e controlar os impactos ambientais gerados pelos processos de produção; e 
• Tecnologias para Logística Sustentável: a otimização do transporte e logística, para a redução das emissões de carbono. 

As barreiras técnicas ambientais ao comércio são estabelecidas pelos países de destino da mercadoria para proteger e garantir a conformidade com as suas normas e regulamentos ambientais. Este processo visa garantir a preservação do meio ambiente, da saúde humana e animal, e incentiva a busca por produtos que minimizem os impactos ao meio ambiente. 

Para tanto, durante a elaboração dos produtos, medidas regulatórias e padrões ambientais devem ser seguidos com base nas localidades a qual o produto é destinado e na qual é produzido. Assim, para a construção de um produto de padrão internacional, estudos devem ser realizados focando na implantação de padrões de produção transparentes e fundados nas práticas mais sustentáveis de mercado. Dentro deste estudo, alguns pontos importantes são levados em consideração; 

• Exigência de produtos com certificação e rotulagem ambiental; 
• Avaliação do ciclo de vida dos produtos a serem comercializados; 
• Restrições em certas substâncias químicas; e 
• Adesão à acordos ambientais internacionais. 

A avaliação do ciclo de vida de um produto é estudo essencial para entender os impactos ambientais que ele pode causar ao longo do seu ciclo de vida. Tendo como base a norma ISO 14040, esta avaliação tem por objetivo avaliar os impactos causados por um produto desde a sua origem (obtenção de matéria prima) até o seu descarte, passando pelo processo de produção e consumo. 

Com base neste estudo, é possivel desenvolver um planejamento estratégico para a produção de produtos mais rentáveis e sustentáveis, minimizando os impactos ambientais causados. 

O procedimento de rotulagem ambiental visa, por meio de selos, informar ao consumidor a origem e as características ambientais do produto, de forma clara e transparente. Para a implementação dos selos, uma série de estudos devem ser realizados na cadeia de produção do produto, e de acordo com as normas ISO vigentes, os selos são divididos em três categorias: 

• Selo tipo I: é o “selo verde”, indicando que o produto possui um ciclo de vida socioambientalmente responsável;  
• Selo tipo II: o selo traz declarações ambientais feitas pelos fabricantes e produtores sobre a qualidade ambiental dos seus produtos; e  
• Selo tipo III: semelhante ao tipo I, porém o selo indica que os produtos possuam em suas embalagens o detalhamento dos impactos ambientais referentes a cada um dos seus elementos constituintes.